Sou um grande leitor. Este meu vício começou quando eu tinha uns 12 anos. Lembro-me bem. Eu havia cursado a 5ª série duas vezes, por falta de opção, aí tive que sair da escola, meu irmão, dois anos mais novo, continuava. Neste ano, eu sem estudar, apareceu na escola uma Kombi biblioteca que percorria as escolas rurais, ficando em cada uma alguns dias para os estudantes retirar e devolver livros. Como meu irmão mais duas irmãs estudavam, eles retiravam livros para eu ler. Como não ia à aula eu tinha mais tempo, e, ávido por leitura, devorei toda biblioteca.
Lembro-me de livros sobre bandeirantes, Monteiro Lobato, Gafanhotos em Taquara-Póca de Francisco Marins, ativo até hoje e excelente, e até William Shakespeare eu li. Já que não podia ir a escola tirei o atrasado, me vinguei, e li muito. Já lia antes, mas acho que foi nessa época que fui contaminado pelo vírus da leitura. Depois continuei. Pensei o seguinte, já que não posso ir a aula, não posso viajar e estudar para aprender, tudo que cair em minhas mãos eu leio e assim posso me igualar aos outros em conhecimentos. Eles continuaram aprendendo nos bancos escolares nas turmas com professores. Eu sozinho nos livros em casa. Nesta brincadeira me tornei um leitor independente e um dependente dos livros até hoje.
Depois, bem depois, voltei a estudar e sempre lendo. Li clássicos, poesia, romances, contos, crônicas, revista, de tudo, livros técnicos, história, política, filosofia, um pouco da bíblia, ficção científica, quadrinhos e até fotonovelas.
Entre os grandes livros que lembro, posso citar: O Asteca, Enterrem meu Coração na Curva do Rio, quase todos os livros de Érico Veríssimo, Jorge Amado e Monteiro Lobato, Machado de Assis, J. G. de Araújo Jorge, Pablo Neruda, George Orwel, Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach e todos os outros, O Profeta e todos de Kalil Gibran, Isaac Asimov, A Terceira Onda e Choques do Futuro de Alvin Toffler, Lee Iococa, Frederic Forseit, Honoré Balzac, Carlos Castanheda, Aldous Huxley, J. M. Simmel, Agatha Cristhi, Ernest Hemigway, Thomas Mann, Lygia Fagundes Telles, Eduardo Galeano, Assis Brasil, Lya Luft, Tabaja Ruas, Charles Kiefer, etc.
Depois descobri Gariel Garcia Marques, Garcia Lorca, Mário Vargas Losla, Graciliano Ramos, J. D. Salinger, Jorge Luis Borges, Juan Rulfo, Ricardo Guiraldes, Júlio Cortazar, Horácio Quiroga, Edgard Allan Poe, e muitos mais.
Mas o grande autor para mim é o americano John Steinbeck. E entre seus livros “O Grande Livro” é As Vinhas da Ira!
Este sim para mim foi e é o livro marcante e sensacional. Ao ler, pela primeira vez, me senti dentro da história dos imigrantes de Oklahoma, que se mudam para a Califórnia. Assim como os gaúchos da região colonial do estado, foram para Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Rondônia, nas décadas de 60-70-80, a viagem dos imigrantes americanos pela Routh 66 foi uma epopéia. Depois viveram em acampamentos de sem terra, nos USA, colheram frutas como bóias frias, sem poder experimentá-las. Isso tudo, pasmem, em 1939. Trinta, quarenta, cinqüenta anos depois, isso tudo aconteceu no ambiente em que eu vivia. E ainda hoje acorre em alguns locais do Brasil.
Em 1940, Steinbeck ganha o prêmio Pulitzer e em 1962 o prêmio Nobel da Literatura.
Este mereceu e ainda merece ser lido e relido!
Lembro-me de livros sobre bandeirantes, Monteiro Lobato, Gafanhotos em Taquara-Póca de Francisco Marins, ativo até hoje e excelente, e até William Shakespeare eu li. Já que não podia ir a escola tirei o atrasado, me vinguei, e li muito. Já lia antes, mas acho que foi nessa época que fui contaminado pelo vírus da leitura. Depois continuei. Pensei o seguinte, já que não posso ir a aula, não posso viajar e estudar para aprender, tudo que cair em minhas mãos eu leio e assim posso me igualar aos outros em conhecimentos. Eles continuaram aprendendo nos bancos escolares nas turmas com professores. Eu sozinho nos livros em casa. Nesta brincadeira me tornei um leitor independente e um dependente dos livros até hoje.
Depois, bem depois, voltei a estudar e sempre lendo. Li clássicos, poesia, romances, contos, crônicas, revista, de tudo, livros técnicos, história, política, filosofia, um pouco da bíblia, ficção científica, quadrinhos e até fotonovelas.
Entre os grandes livros que lembro, posso citar: O Asteca, Enterrem meu Coração na Curva do Rio, quase todos os livros de Érico Veríssimo, Jorge Amado e Monteiro Lobato, Machado de Assis, J. G. de Araújo Jorge, Pablo Neruda, George Orwel, Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach e todos os outros, O Profeta e todos de Kalil Gibran, Isaac Asimov, A Terceira Onda e Choques do Futuro de Alvin Toffler, Lee Iococa, Frederic Forseit, Honoré Balzac, Carlos Castanheda, Aldous Huxley, J. M. Simmel, Agatha Cristhi, Ernest Hemigway, Thomas Mann, Lygia Fagundes Telles, Eduardo Galeano, Assis Brasil, Lya Luft, Tabaja Ruas, Charles Kiefer, etc.
Depois descobri Gariel Garcia Marques, Garcia Lorca, Mário Vargas Losla, Graciliano Ramos, J. D. Salinger, Jorge Luis Borges, Juan Rulfo, Ricardo Guiraldes, Júlio Cortazar, Horácio Quiroga, Edgard Allan Poe, e muitos mais.
Mas o grande autor para mim é o americano John Steinbeck. E entre seus livros “O Grande Livro” é As Vinhas da Ira!
Este sim para mim foi e é o livro marcante e sensacional. Ao ler, pela primeira vez, me senti dentro da história dos imigrantes de Oklahoma, que se mudam para a Califórnia. Assim como os gaúchos da região colonial do estado, foram para Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Rondônia, nas décadas de 60-70-80, a viagem dos imigrantes americanos pela Routh 66 foi uma epopéia. Depois viveram em acampamentos de sem terra, nos USA, colheram frutas como bóias frias, sem poder experimentá-las. Isso tudo, pasmem, em 1939. Trinta, quarenta, cinqüenta anos depois, isso tudo aconteceu no ambiente em que eu vivia. E ainda hoje acorre em alguns locais do Brasil.
Em 1940, Steinbeck ganha o prêmio Pulitzer e em 1962 o prêmio Nobel da Literatura.
Este mereceu e ainda merece ser lido e relido!
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