Voltando
a vaca fria, ou melhor, a letra feia, tenho que fazer alguns comentários elogiosos.
Primeiramente
comecei dizendo, já que falei dos defeitos do meu irmão, vou falar dos meus.
Não era bem isso. A crônica sobre meu irmão era “Elogiando meu irmão”. Portanto
eu falei das virtudes dele e não dos defeitos. Erramos! Diria o JN.
Sobre
a minha letra feia, recebi vários comentários, todos construtivos, muito
engraçados, bem intencionados. Vale a pena comentar.
A
Leonor, que foi colega de trabalho, portanto, conheceu minha letra e sabe das
coisas, comentou: ”Concordo! A letra não é fácil de entender.”
Meu
primo Fábio de SC, escreveu: “É você e Deus pra escrever e você sozinho pra ler
kkkk!” Primo, as vezes nem Deus. Nem reza
forte adianta. É brabo!
Minha
colega Anísia, lá do Colégio Rio Banco, 1972 a 1974- ih entreguei a idade, comentou:
“Mais um defeito amigo! Posso falar? Bom vou falar...você não curte os
comentários dos amigos nas tuas postagens.... Portanto... não sabemos se você
leu! Dê um like Please..😂😂😂😂😂”.
Já
pedi desculpas e a partir de hoje estou curtindo todos os comentários. Eu
esquecia, sei lá. É legal aprender, dar valor e atenção, sinalizando aos amigos.
Obrigado Anísia!
O
Mauri, apelido Morango, “Como vc sempre foi muito bom na matemática, queríamos
colar de Vc, mas como a tua letra era muito feia ninguém entendia nada.” Pois
é, desculpe Mauri. Agora é tarde. Mas vejam se eu não tenho razão, nem os
números meus colegas entendiam. Coitado dos meus professores.
Já
meu irmão Rubens, tentou espalhar GRITANDO que eu teria “UNS DEFEITOS CABELUDOS”,
coisa e tal sem provas, mas que algumas vezes minha letra feia, nas cartas que
escrevia prá minha mãe do quartel, ele confessa: “A letra feia dele me safou
algumas vezes”. Mano véio, puxa vida, te elogio, falo bem, te safo algumas
vezes, e mesmo assim... Tudo bem Rubens. Irmão acima de tudo!
Outro
primo, o John, que mora na Flórida, - Mal de primo heim?, sugeriu escrever um
bilhete e levar na farmácia, pois lá entendem até letra de médico. Muito
interessante isso, não tinha pensado. Viu Mauri, se fosses farmacêutico ias
conseguir colar de mim na prova de matemática. Essa é a receita! Entenderam?
Já
minha prima Suzi, de Porto Alegre, aliás, tia-prima prá ser mais exato,
professora estadual, bem aposentada e solteira, - tô tentando desencalhar ela,
leu e me falou que vai providenciar um caderno de caligrafia, me dar umas
aulas. “Nem tudo está perdido e nunca é tarde para aprender.” Ela que falou
isso.
Pois
é professora-prima. Aí me lembrei de Murphy, e uma das Leis: “ Nem tudo é tão
ruim que não possa piorar!”
Portanto
prima, melhor não. Deixa assim.
E
segue o baile, com pandemia e tudo mais!
Minha
letra é tão feia que é uma Pangrafia!
Porto Alegre/RS, 1º de maio de 2020
JORGE LUIZ BLEDOW
E-mail bledow@cpovo.net
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