CAPÍTULO III
Os fusos horários
O
perímetro de um círculo está dividido em 360 graus. A terra no caso é uma
esfera, mas podemos considerar, para efeitos de raciocínio um círculo de 360°,
na linha do equador, que divide nosso planeta em dois hemisférios. Hemisfério
Norte, dos ricos e dos continentes, e Hemisfério Sul, dos pobres e dos mares.
Como
um dia tem 24 horas, se dividirmos 360 graus por 24 horas, resultará que cada
fuso horário, cada hora no globo terrestre, terá 15 graus de longitude.
Longitude
é a distância em graus no sentido leste-oeste, enquanto que latitude, vem a ser
a distância em graus no sentido norte-sul, no HS, ou sul norte, no HN, sempre a
partir da linha imaginária do equador.
As
linhas de latitude, chamam-se paralelos. As principais são a linha do equador,
que divide a terra em dois hemisférios. No HS, o trópico de capricórnio, a 27°30’S e o círculo polar antártico a 75°S. No HN o
trópico de câncer a 27°30’N e o círculo polar ártico a 75°N.
Às
linhas de longitude chamam-se merIdianos, sendo que para efeitos de contagem de
horas temos como referência o Meridiano de Greenwich, que fica próximo à
Londres.
A
partir desse meridiano, a cada 15 graus há uma hora de diferença de horário. Se
em Londres é meio-dia, 15 graus mais a oeste ainda são 11 horas, e, por sua
vez, 15 graus a leste, já serão 13 horas. Esse horário baseado em longitudes dos
fusos horários, denomina-se horário sideral. Para efeitos práticos cada país
estabelece o que chamamos de hora legal, cujas divisões e abrangências não
seguem exatamente os meridianos e sim divisões políticas entre países.
Porto Alegre, 22 abril de 2020.
JORGE LUIZ BLEDOW
E-mail
bledow@cpovo.net
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