Em nosso estado falar em privatização virou tabu. Aliás, bastas falar em vender ações do Banrisul e já se ouve críticas ferozes, enquanto que o Banco do Brasil, há muitos anos, e a Petrobrás, mais recentemente, têm suas ações negociadas na Bolsa de Valores. Candidatos perdem ou ganham votos, supostamente, dependendo do discurso: a favor ou contra a privatização. Discute-se questões passadas e há muito tempo consagradas. A FORD foi embora, ou mandaram-na embora? A venda da CRT e de parte da distribuição da CEEE, é culpa de fulano? Sinceramente isto não mais importa. São fatos consumados, irreversíveis. Apontar culpados ou pais da idéia não leva a nada. É para confundir o cidadão, continuar no atraso e semear a cizânia.
Quero deixar bem claro: - sou contra a privatização ou federalização do BANRISUL. Eu, como gaúcho, sinto orgulho do nosso estado e do nosso banco. Um estado sem banco, para mim é um estado incompleto, sem poder de investimento, de fomentar o desenvolvimento econômico e também a inclusão social. A meu ver, uma entidade financeira estadual tem dois principais eixos de atuação – alavancar investimentos e uma forte função social apoiando as ações do próprio estado, microempresas e agricultura familiar, por exemplo, porém ouvir que será ruim o Banrisul ter lucro, a partir de agora com a pressão dos acionistas, é demais para meus ouvido. Então somos contra a boa administração, aos bons resultados?
Como cidadão, eu gostaria ser ouvido a respeito do assunto. Se há previsão de plebiscito sobre privatizar ou não, quero opinar no momento oportuno. Vamos ouvir, discutir, formar opinião, sobre a situação da CORSAN e do BANRISUL, para dar dois exemplos apenas. Produzem lucros ou produzem prejuízos? Por quê? O quê pode ser feito e precisa ser feito para melhorar e, conforme o caso, torná-lo superavitários. Não me refiro somente a lucros financeiros. Necessário se faz também, caso a caso, avaliar o interesse social.
Eu gostaria mesmo de que os políticos fossem sinceros e não rancorosos quanto a situações passadas e encaminhamentos futuros. Abrir as “caixas pretas” das estatais, mostrando-as, discutindo, conhecendo os problemas, apontando rumos e, finalmente, dando oportunidade de manifestar-nos por esta ou aquela solução. Fazer discursos na campanha eleitoral contra privatizações, sem discutir causas e soluções, desfocar a verdade. E mais: é tirar o nosso direito de opinar.
Órgãos públicos cumprem funções estratégicas e sociais complexas. A questão do lucro, neste caso, tem que ser bem avaliada. O que não se admite é que um banco, qualquer que seja o banco, não dar lucros. Tudo bem, mudemos o enfoque: não pode, de jeito nenhum, dar prejuízos.
Sendo assim, e, já que o plebiscito pode ser acionado, espero sinceramente poder ouvir, discutir e opinar. Agora é o momento! Repito, a princípio sou contra privatizar, mas se os prejuízos continuarem, algo deverá ser feito e nós temos que perder um pouco do orgulho e, sem preconceitos, ter o direito de participar das decisões.
Quero deixar bem claro: - sou contra a privatização ou federalização do BANRISUL. Eu, como gaúcho, sinto orgulho do nosso estado e do nosso banco. Um estado sem banco, para mim é um estado incompleto, sem poder de investimento, de fomentar o desenvolvimento econômico e também a inclusão social. A meu ver, uma entidade financeira estadual tem dois principais eixos de atuação – alavancar investimentos e uma forte função social apoiando as ações do próprio estado, microempresas e agricultura familiar, por exemplo, porém ouvir que será ruim o Banrisul ter lucro, a partir de agora com a pressão dos acionistas, é demais para meus ouvido. Então somos contra a boa administração, aos bons resultados?
Como cidadão, eu gostaria ser ouvido a respeito do assunto. Se há previsão de plebiscito sobre privatizar ou não, quero opinar no momento oportuno. Vamos ouvir, discutir, formar opinião, sobre a situação da CORSAN e do BANRISUL, para dar dois exemplos apenas. Produzem lucros ou produzem prejuízos? Por quê? O quê pode ser feito e precisa ser feito para melhorar e, conforme o caso, torná-lo superavitários. Não me refiro somente a lucros financeiros. Necessário se faz também, caso a caso, avaliar o interesse social.
Eu gostaria mesmo de que os políticos fossem sinceros e não rancorosos quanto a situações passadas e encaminhamentos futuros. Abrir as “caixas pretas” das estatais, mostrando-as, discutindo, conhecendo os problemas, apontando rumos e, finalmente, dando oportunidade de manifestar-nos por esta ou aquela solução. Fazer discursos na campanha eleitoral contra privatizações, sem discutir causas e soluções, desfocar a verdade. E mais: é tirar o nosso direito de opinar.
Órgãos públicos cumprem funções estratégicas e sociais complexas. A questão do lucro, neste caso, tem que ser bem avaliada. O que não se admite é que um banco, qualquer que seja o banco, não dar lucros. Tudo bem, mudemos o enfoque: não pode, de jeito nenhum, dar prejuízos.
Sendo assim, e, já que o plebiscito pode ser acionado, espero sinceramente poder ouvir, discutir e opinar. Agora é o momento! Repito, a princípio sou contra privatizar, mas se os prejuízos continuarem, algo deverá ser feito e nós temos que perder um pouco do orgulho e, sem preconceitos, ter o direito de participar das decisões.
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