Estou atento à discussão que no momento se dá em nosso estado, sobre o assunto polêmico , plantar ou não plantar eucaliptos.
De um lado as grandes empresas querendo investir, para lucrar é claro, a população e a própria máquina do estado, precisando de empregos e impostos.
De outra parte os ambientalistas, órgãos ambientais e uma parcela da população, preocupada com o meio ambiente.
Quem terá razão?
A Amazônia está sendo destruída, por nós brasileiros, e pouco se faz para conter isso. Os acidentes ambientais com mineradoras ocorrem provocando danos irreparáveis e alguns meses depois já não se fala nisso. O cerrado, no Planalto Central do Brasil, está acabando. Cada vez mais a soja toma conta. A região do planalto rigrandense, para ficar mais próximo de nós, há muitos anos está desmatada e hoje, com plantio direto e outras técnicas, o assoreamento dos rios já não é tão grave. Chegando mais perto ainda, lembram o que foi a mortandade dos peixes no Rio Dos Sinos, há poucos dias? Já se sabe as causas, a indústria , mas, principalmente, o esgoto doméstico. O quê se fez para resolver? E o nosso Rio Gravataí? E o Arroio Dilúvio?
Fala-se num Plano de Zoneamento Ambiental, feito por técnicos, muito bem estruturado. Este plano é rejeitado pelas empresas que alegam inviabilidade econômica. Será difícil produzirmos algo viável numa área em que produzimos desastres?
Há muitas pessoas sem emprego, sem casa, sem comida neste estado. As áreas industriais mais densas, região Metropolitana, Vale dos Sinos, Caxias do Sul, estão concentrando indústrias, riquezas, miséria, gente, poluição e violência. Precisamos desenvolver a parte mais pobre do estado, metade sul. Porém tendo cuidados com o meio ambiente, a fauna, a flora, a água, o homem. Limitar as áreas de plantio, desde que economicamente viáveis, criar reservas naturais, controles de qualidade d’ água, e outros elementos naturais, quem sabe, podem ser medidas coerentes. Teremos a grande oportunidade de produzir riquezas e empregos no meio rural, sem concentração humana, sem violência e com grande distribuição geográfica. Sem poluição e com o mínimo de agressão à natureza.
Quero lembrar, que antes da liberação da importação de carros, nossas montadoras, para exportar, tinham que cumprir mais de 150 itens extras de segurança e proteção ao meio ambiente, lembram? As reflorestadoras para exportar, terão que se enquadrar nas normas ambientais. Os compradores vão exigir a certificação ambiental dos produtores. Assim acontecerá o mesmo que aconteceu com os carros nacionais. Só exportando, tendo que cumprir exigências externas nosso país fará algo neste sentido. Do contrário cada um faz o que quer sem exigência e controle algum.
Pensando bem, plantar eucaliptos desde que haja leis possíveis de serem aplicadas, cumpridas e fiscalizadas, vai ser bom para o meio ambiente e para a economia gaúcha.
De um lado as grandes empresas querendo investir, para lucrar é claro, a população e a própria máquina do estado, precisando de empregos e impostos.
De outra parte os ambientalistas, órgãos ambientais e uma parcela da população, preocupada com o meio ambiente.
Quem terá razão?
A Amazônia está sendo destruída, por nós brasileiros, e pouco se faz para conter isso. Os acidentes ambientais com mineradoras ocorrem provocando danos irreparáveis e alguns meses depois já não se fala nisso. O cerrado, no Planalto Central do Brasil, está acabando. Cada vez mais a soja toma conta. A região do planalto rigrandense, para ficar mais próximo de nós, há muitos anos está desmatada e hoje, com plantio direto e outras técnicas, o assoreamento dos rios já não é tão grave. Chegando mais perto ainda, lembram o que foi a mortandade dos peixes no Rio Dos Sinos, há poucos dias? Já se sabe as causas, a indústria , mas, principalmente, o esgoto doméstico. O quê se fez para resolver? E o nosso Rio Gravataí? E o Arroio Dilúvio?
Fala-se num Plano de Zoneamento Ambiental, feito por técnicos, muito bem estruturado. Este plano é rejeitado pelas empresas que alegam inviabilidade econômica. Será difícil produzirmos algo viável numa área em que produzimos desastres?
Há muitas pessoas sem emprego, sem casa, sem comida neste estado. As áreas industriais mais densas, região Metropolitana, Vale dos Sinos, Caxias do Sul, estão concentrando indústrias, riquezas, miséria, gente, poluição e violência. Precisamos desenvolver a parte mais pobre do estado, metade sul. Porém tendo cuidados com o meio ambiente, a fauna, a flora, a água, o homem. Limitar as áreas de plantio, desde que economicamente viáveis, criar reservas naturais, controles de qualidade d’ água, e outros elementos naturais, quem sabe, podem ser medidas coerentes. Teremos a grande oportunidade de produzir riquezas e empregos no meio rural, sem concentração humana, sem violência e com grande distribuição geográfica. Sem poluição e com o mínimo de agressão à natureza.
Quero lembrar, que antes da liberação da importação de carros, nossas montadoras, para exportar, tinham que cumprir mais de 150 itens extras de segurança e proteção ao meio ambiente, lembram? As reflorestadoras para exportar, terão que se enquadrar nas normas ambientais. Os compradores vão exigir a certificação ambiental dos produtores. Assim acontecerá o mesmo que aconteceu com os carros nacionais. Só exportando, tendo que cumprir exigências externas nosso país fará algo neste sentido. Do contrário cada um faz o que quer sem exigência e controle algum.
Pensando bem, plantar eucaliptos desde que haja leis possíveis de serem aplicadas, cumpridas e fiscalizadas, vai ser bom para o meio ambiente e para a economia gaúcha.
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