Li num tapa só o livro Ninguém Escreve ao Coronel, de Gabriel Garcia Marques. Um livro pequeno, 93 páginas, mas um grande livro.
A história em torno do coronel que espera sua pensão pelo correio há 15 anos. Sua mulher asmática, um galo de rinha, que foi do filho, um advogado, montanhas de burocracias, um médico, o alfaiate, e ainda alguns amigos do filho falecido.
O enredo do livro é muito interessante. O clima que se instala lembra um pouco O Velho e o Mar de Hemigway.
Vejo essa história com possíveis variantes. O galo pode ser um cavalo de corridas, uma máquina de amassar pão em desuso, uma moto relíquia. O dono do animal ou objeto vai fazendo contas e descartando ofertas em cima do bem e quando vê, o tempo é implacável, o bicho morre ou a máquina se torna obsoleta. Pode ser também uma idéia que se tenha na cabeça e com o passar dos anos deixa de ser viável. Ou porque alguém já fabricou e os camelôs vendem na rua, ou porque foi ultrapassada.
Grande frase, entre outras no texto é – “mais triste que olhar de sapo”, eu achei muito significativa tendo muito a ver com nosso linguajar aqui do Rio Grande do Sul.
O enredo se desenrola numa trama linear que prende o leitor e chegando ao final já se tem saudades dos personagens. É daqueles livros que a gente fica com pena de terminar a leitura.
O coronel perde o filho, ele e a mulher vão ficando velhos, o próprio galo de rinha, que fora do filho, já não ganha mais briga alguma de tão fraco que está e acaba morrendo. Também pudera, o rinheiro era traído e sua ração, poucas gramas de milho, era desviada virando canjica sem que o coronel soubesse, já que não dispunham de alimentos. Por pouco o próprio galo não acaba na panela.
E assim a trama se desenvolve com sofrimento e burocracia inacabável, enquanto isso a vida do casal de idosos se torna cada vez pior.
Um livro sensacional e humano. Um clássico sul americano da literatura.
A história em torno do coronel que espera sua pensão pelo correio há 15 anos. Sua mulher asmática, um galo de rinha, que foi do filho, um advogado, montanhas de burocracias, um médico, o alfaiate, e ainda alguns amigos do filho falecido.
O enredo do livro é muito interessante. O clima que se instala lembra um pouco O Velho e o Mar de Hemigway.
Vejo essa história com possíveis variantes. O galo pode ser um cavalo de corridas, uma máquina de amassar pão em desuso, uma moto relíquia. O dono do animal ou objeto vai fazendo contas e descartando ofertas em cima do bem e quando vê, o tempo é implacável, o bicho morre ou a máquina se torna obsoleta. Pode ser também uma idéia que se tenha na cabeça e com o passar dos anos deixa de ser viável. Ou porque alguém já fabricou e os camelôs vendem na rua, ou porque foi ultrapassada.
Grande frase, entre outras no texto é – “mais triste que olhar de sapo”, eu achei muito significativa tendo muito a ver com nosso linguajar aqui do Rio Grande do Sul.
O enredo se desenrola numa trama linear que prende o leitor e chegando ao final já se tem saudades dos personagens. É daqueles livros que a gente fica com pena de terminar a leitura.
O coronel perde o filho, ele e a mulher vão ficando velhos, o próprio galo de rinha, que fora do filho, já não ganha mais briga alguma de tão fraco que está e acaba morrendo. Também pudera, o rinheiro era traído e sua ração, poucas gramas de milho, era desviada virando canjica sem que o coronel soubesse, já que não dispunham de alimentos. Por pouco o próprio galo não acaba na panela.
E assim a trama se desenvolve com sofrimento e burocracia inacabável, enquanto isso a vida do casal de idosos se torna cada vez pior.
Um livro sensacional e humano. Um clássico sul americano da literatura.
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