Saímos a viajar em família. A estrada é longa. Serão horas de viagem. Não pode faltar uma coisa muito importante: música!
Claro, de início os pais sempre abrem mão. Primeiro às crianças, nossos filhos, Pedro de 8 e Thiago de 6, começam com Balão Mágico, passam por Nando Reis e os Infernais, aquele Cd com mantras ao fundo. Bem interessantes e agradáveis de ouvir, não dá para recusar.
Depois é a vez de minha mulher, Jussara. Ela ataca de músicas Celtas. Diz ela – são melodias para concentração, para elevar o espírito, para relaxar.
Ainda bem que aí ela me dá a deixa de um argumento perfeito – para dirigir esta música não é boa. Dá sono na direção.
Troca. De novo as crianças, já viram que ainda não chegou a minha vez. Mas também pudera, como sou do interior, da roça, me criei ouvindo bandinhas, música gaúcha e caipira. Desta forma todos protestam e passam a minha vez de escolher o que ouvir.
Voltam os meninos com rockzinhos leves e até a música da vaquinha preta, dos 3 Xirus, é pedida. Tocamos algumas faixas do Cd de música da Jovem Guarda e MPB da década de 70. Ouvimos Zeca Baleiro, Zélia Duncam, Ana Carolina, para nós está ótimo, até os filhos protestarem novamente.
Uso da minha autoridade de pai (viram?) e digo – agora chegou a minha vez! Todos protestam em silêncio e no ar fica uma tensão e dúvida, já que conhecem meus gostos musicais e não sabem o que virá desta vez. Jussara me olha e entende minha piscadela. Ela já sabe e põe o CD preferido. As crianças em silêncio...
Quando ecoam as primeiras notas e logo a seguir entra a voz do cantor, todos vibram:
“Eu nasci, há dez mil anos atrás! Eu nasci...”
E faixa após faixa o CD vai tocando. É unâmine, apesar de cada um ter sua música preferida. Minha mulher prefere Metamorfose Ambulante. O Pedro e o Thiago também têm às suas.
Mas quando entra o canto em discurso:
“Eu devia estar feliz! Eu devia estar contente, Sou um cidadão respeitado...”
Aí eu me realizo.Que letra genial. Que sacada!
Todos curtem. Esse Raul é demais!
Claro, de início os pais sempre abrem mão. Primeiro às crianças, nossos filhos, Pedro de 8 e Thiago de 6, começam com Balão Mágico, passam por Nando Reis e os Infernais, aquele Cd com mantras ao fundo. Bem interessantes e agradáveis de ouvir, não dá para recusar.
Depois é a vez de minha mulher, Jussara. Ela ataca de músicas Celtas. Diz ela – são melodias para concentração, para elevar o espírito, para relaxar.
Ainda bem que aí ela me dá a deixa de um argumento perfeito – para dirigir esta música não é boa. Dá sono na direção.
Troca. De novo as crianças, já viram que ainda não chegou a minha vez. Mas também pudera, como sou do interior, da roça, me criei ouvindo bandinhas, música gaúcha e caipira. Desta forma todos protestam e passam a minha vez de escolher o que ouvir.
Voltam os meninos com rockzinhos leves e até a música da vaquinha preta, dos 3 Xirus, é pedida. Tocamos algumas faixas do Cd de música da Jovem Guarda e MPB da década de 70. Ouvimos Zeca Baleiro, Zélia Duncam, Ana Carolina, para nós está ótimo, até os filhos protestarem novamente.
Uso da minha autoridade de pai (viram?) e digo – agora chegou a minha vez! Todos protestam em silêncio e no ar fica uma tensão e dúvida, já que conhecem meus gostos musicais e não sabem o que virá desta vez. Jussara me olha e entende minha piscadela. Ela já sabe e põe o CD preferido. As crianças em silêncio...
Quando ecoam as primeiras notas e logo a seguir entra a voz do cantor, todos vibram:
“Eu nasci, há dez mil anos atrás! Eu nasci...”
E faixa após faixa o CD vai tocando. É unâmine, apesar de cada um ter sua música preferida. Minha mulher prefere Metamorfose Ambulante. O Pedro e o Thiago também têm às suas.
Mas quando entra o canto em discurso:
“Eu devia estar feliz! Eu devia estar contente, Sou um cidadão respeitado...”
Aí eu me realizo.Que letra genial. Que sacada!
Todos curtem. Esse Raul é demais!
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