Dia 21 de junho de 2005, andando pela rua, na avenida Ipiranga, aqui em Porto Alegre, vi um ipê roxo cheio de flores. Na hora me deu um estalo – isso só pode ser um sinal!
É muita coincidência, justamente no dia 21 de junho, dia mais curto do ano, noite mais longa, quando às 3:46 da manhã inicia o inverno no hemisfério sul, exatamente no horário citado ocorria o solstício de inverno, e eu vejo um ipê roxo florescente. Alguma coisa tem. Isso tem!
Para mim, que venho de fora, do interior, a natureza está cheia de sinais. Ela nos manda mensagens antecipadas, de coisas boas ou ruins que vão acontecer. O grande problema é saber interpretar estes sinais no seu devido tempo. Concluir depois, com resultados conhecidos, qualquer um sabe. Se bem que, aqui na cidade grande, perde-se as referências. A natureza, mesmo maltratada, segue seu curso e manda avisos, mas nós já não estamos atentos o suficiente. Morando no campo, na roça, a troca com o meio ambiente era mais ativa e assim a comunicação muito melhor.
Mas um ipê cacheado de flores bem no início do inverno? É de se pensar...
Este ano o inverno custou chegar e pelo jeito nem chegou tão convicto. Esperávamos mais rigor. Depois de tanta espera tinha que vir mais frio. Esperar para ver. Mas, e o ipê?
Mudando do “saco para mala”, em Brasília o clima anda agitado. O Clima político, para deixar bem claro. A CPI começou “botando pra quebrar”, acho, no entanto, que o susto inicial já passou e que talvez esta CPI seja igual à tosquia de porco – “muito grito e pouca lã”, como dizem lá na fronteira, ou quem sabe “cachorro que muito late não morde” e “enquanto os cães ladram a caravana passa”. Tudo serve, encaixa e, ao mesmo tempo, confunde. Samba de crioulo doido.
Voltando aos sinais do tempo e aproveitando – “bugiu que grita no mato, quer chumbo”, diz o ditado, que também se aplica neste caso. Ou não?
Desculpem-me. Estou confuso e diletante. Ando “batendo biela” e talvez misturando as estações. É que com essas mudanças todas, esses troca-trocas, isso de quem era a favor agora é do contra e quem era do contra agora é a favor, pode ter afetado até a natureza, ou muito antes ao contrário, parece jogada ensaiada. Instalou-se um clima de “vale a pena ver de novo” e, pelo que se nota, só mudaram as moscas.
- E o ipê?
- É verdade, eu já ia me esquecendo do ipê roxo cheio de flores aí na Ipiranga.
- Sabem o que é? Se não me engano, depois que floresce, podem plantar milhos, que geada e neve este ano não tem mais. O ipê florido anuncia um inverno ameno.
Ou será que estou no outro hemisfério?
É muita coincidência, justamente no dia 21 de junho, dia mais curto do ano, noite mais longa, quando às 3:46 da manhã inicia o inverno no hemisfério sul, exatamente no horário citado ocorria o solstício de inverno, e eu vejo um ipê roxo florescente. Alguma coisa tem. Isso tem!
Para mim, que venho de fora, do interior, a natureza está cheia de sinais. Ela nos manda mensagens antecipadas, de coisas boas ou ruins que vão acontecer. O grande problema é saber interpretar estes sinais no seu devido tempo. Concluir depois, com resultados conhecidos, qualquer um sabe. Se bem que, aqui na cidade grande, perde-se as referências. A natureza, mesmo maltratada, segue seu curso e manda avisos, mas nós já não estamos atentos o suficiente. Morando no campo, na roça, a troca com o meio ambiente era mais ativa e assim a comunicação muito melhor.
Mas um ipê cacheado de flores bem no início do inverno? É de se pensar...
Este ano o inverno custou chegar e pelo jeito nem chegou tão convicto. Esperávamos mais rigor. Depois de tanta espera tinha que vir mais frio. Esperar para ver. Mas, e o ipê?
Mudando do “saco para mala”, em Brasília o clima anda agitado. O Clima político, para deixar bem claro. A CPI começou “botando pra quebrar”, acho, no entanto, que o susto inicial já passou e que talvez esta CPI seja igual à tosquia de porco – “muito grito e pouca lã”, como dizem lá na fronteira, ou quem sabe “cachorro que muito late não morde” e “enquanto os cães ladram a caravana passa”. Tudo serve, encaixa e, ao mesmo tempo, confunde. Samba de crioulo doido.
Voltando aos sinais do tempo e aproveitando – “bugiu que grita no mato, quer chumbo”, diz o ditado, que também se aplica neste caso. Ou não?
Desculpem-me. Estou confuso e diletante. Ando “batendo biela” e talvez misturando as estações. É que com essas mudanças todas, esses troca-trocas, isso de quem era a favor agora é do contra e quem era do contra agora é a favor, pode ter afetado até a natureza, ou muito antes ao contrário, parece jogada ensaiada. Instalou-se um clima de “vale a pena ver de novo” e, pelo que se nota, só mudaram as moscas.
- E o ipê?
- É verdade, eu já ia me esquecendo do ipê roxo cheio de flores aí na Ipiranga.
- Sabem o que é? Se não me engano, depois que floresce, podem plantar milhos, que geada e neve este ano não tem mais. O ipê florido anuncia um inverno ameno.
Ou será que estou no outro hemisfério?
Nenhum comentário:
Postar um comentário