sexta-feira, 7 de maio de 2010

Livre obra de arte


Tomo uma folha em branco. Um pedaço qualquer de papel. Fico olhando. Meditando.

Tenho na gaveta de minha mesa uma porção de canetas coloridas, lápis de cor, lápis preto e borracha.

Me imagino pegando um lápis e com traços simples porém seguros, fazendo um desenho. Uma figura. Uma charge. Um boneco qualquer. Bem feito.

Que fosse uma gravura com arte e equilíbrio. Que transmitisse harmonia e um recado só em olhá-la. Talvez enigmática!

Desisto. Não nasci com esse talento e nem consigo desenvolver esta habilidade. Meu traço é sofrido.

Porém algo me incomoda. Me pressiona o cérebro...

Por fim pego uma caneta e escrevo.

Esta é a minha forma de comunicação. Minha arte parida. Meu grito solto no ar. Meu extravasamento. Meu salvo-conduto para libertar a imaginação aprisionada atrás das grades que construí através dos meus preconceitos!

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