Todo jogo tem suas regras e estas devem estar definidas antes deste começar. Nós, brasileiros, conhecedores do futebol como ninguém, pelo menos segundo nossa própria opinião, sabemos que não se pode mudar as regras depois de iniciado alguma coisa. Estas devem ser claras e de fácil compreensão.
A política tem suas normas. Para boca-de-urna, para o corpo-a-corpo, para comícios, para propaganda gratuita no rádio e televisão, para anúncios pagos nos jornais. Este ano, já no primeiro turno, está proibido a colocação de cartazes em postes. Medida esta saudada por todos os eleitores. Sujava as ruas, entupia as bocas-de-lobo. Admitiu-se, no primeiro turno, os cartazes em cavaletes. Sendo assim as regras para propaganda nas ruas, estavam postas. Ninguém imaginava que iria virar “uma coisa”, como acabou acontecendo. Os cavaletes poluíram a cidade. Encheu-se canteiros com esses “troços” o que criou problemas. Havia tantos cartazes que quase não permitia ao eleitor prestar atenção em algum. Os papéis e plásticos iam rasgando pela ação do vento e chuvas e foram sendo carregados para os arroio, sarjetas e bueiros, causando assim enormes problemas a drenagem pluvial. E ainda houve casos onde as guias, ou madeiras dos cavaletes, acabaram no asfalto atrapalhando o trânsito e até furando pneus.
Agora, para o segundo turno, no intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, as regras foram mudadas. Ou melhor: houve evolução. Cavaletes nos canteiros um só a cada 100 metros e na avenida Ipiranga estão proibidos. Cabos eleitorais fazendo bandeiraço tem que ficar pelos menos a um metro do meio-fio, parece o técnico de futebol. Fico imaginando a preleção no vestiário, antes de sair às ruas, entrar em campo, os responsáveis explicam tudo aos colaboradores e simpatizantes. O que está escrito e foi acertado, será fiscalizado pela Justiça Eleitoral, o Árbitro e seus Auxiliares, mas certamente candidatos e cabos eleitorais sem escrúpulos, inventarão formas de infringir regras não combinadas, mas que, por uma questão de educação, deveriam ser seguidas. Assim como no futebol não existe a regra da barreira, mas que durante o jogo acontece toda hora, na campanha política surgirão normas não escritas, positivas e outras prejudiciais a boa convivência.
Eu próprio criei algumas regras que aplico. Não voto, por exemplo, em candidatos que me mandam emails inoportunos. Também não voto em quem faz promessas impossíveis de serem cumpridas, do tipo acabar com os juros altos por decreto, acabar com pedágios de uma hora para outra. O governante eleito tem que agir dentro de normas estabelecidas e gradualmente ir implementando o seu plano, remetendo-o ao poder legislativo para ampla publicidade, discussão, melhora e aprovação. É o que eu acho.
Agora no segundo turno estarei de olho. Sugiro que os candidatos não falem bobagens, não criem “jeitinhos” e deixem de prometer milagres. Os eleitores estão espertos e comportamentos anti-éticos certamente serão punidos nas urnas, melhor forma que nós cidadãos temos para “anular às jogadas”, mostrar cartões amarelos e vermelhos. Somos os auxiliares do juiz e a qualquer momento podemos levantar a nossa bandeira anulando o gol, acusando o “impedimento” de algum candidato.
Não só temos o direito mas o dever de primar pela ética política!
A política tem suas normas. Para boca-de-urna, para o corpo-a-corpo, para comícios, para propaganda gratuita no rádio e televisão, para anúncios pagos nos jornais. Este ano, já no primeiro turno, está proibido a colocação de cartazes em postes. Medida esta saudada por todos os eleitores. Sujava as ruas, entupia as bocas-de-lobo. Admitiu-se, no primeiro turno, os cartazes em cavaletes. Sendo assim as regras para propaganda nas ruas, estavam postas. Ninguém imaginava que iria virar “uma coisa”, como acabou acontecendo. Os cavaletes poluíram a cidade. Encheu-se canteiros com esses “troços” o que criou problemas. Havia tantos cartazes que quase não permitia ao eleitor prestar atenção em algum. Os papéis e plásticos iam rasgando pela ação do vento e chuvas e foram sendo carregados para os arroio, sarjetas e bueiros, causando assim enormes problemas a drenagem pluvial. E ainda houve casos onde as guias, ou madeiras dos cavaletes, acabaram no asfalto atrapalhando o trânsito e até furando pneus.
Agora, para o segundo turno, no intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, as regras foram mudadas. Ou melhor: houve evolução. Cavaletes nos canteiros um só a cada 100 metros e na avenida Ipiranga estão proibidos. Cabos eleitorais fazendo bandeiraço tem que ficar pelos menos a um metro do meio-fio, parece o técnico de futebol. Fico imaginando a preleção no vestiário, antes de sair às ruas, entrar em campo, os responsáveis explicam tudo aos colaboradores e simpatizantes. O que está escrito e foi acertado, será fiscalizado pela Justiça Eleitoral, o Árbitro e seus Auxiliares, mas certamente candidatos e cabos eleitorais sem escrúpulos, inventarão formas de infringir regras não combinadas, mas que, por uma questão de educação, deveriam ser seguidas. Assim como no futebol não existe a regra da barreira, mas que durante o jogo acontece toda hora, na campanha política surgirão normas não escritas, positivas e outras prejudiciais a boa convivência.
Eu próprio criei algumas regras que aplico. Não voto, por exemplo, em candidatos que me mandam emails inoportunos. Também não voto em quem faz promessas impossíveis de serem cumpridas, do tipo acabar com os juros altos por decreto, acabar com pedágios de uma hora para outra. O governante eleito tem que agir dentro de normas estabelecidas e gradualmente ir implementando o seu plano, remetendo-o ao poder legislativo para ampla publicidade, discussão, melhora e aprovação. É o que eu acho.
Agora no segundo turno estarei de olho. Sugiro que os candidatos não falem bobagens, não criem “jeitinhos” e deixem de prometer milagres. Os eleitores estão espertos e comportamentos anti-éticos certamente serão punidos nas urnas, melhor forma que nós cidadãos temos para “anular às jogadas”, mostrar cartões amarelos e vermelhos. Somos os auxiliares do juiz e a qualquer momento podemos levantar a nossa bandeira anulando o gol, acusando o “impedimento” de algum candidato.
Não só temos o direito mas o dever de primar pela ética política!
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