Comparo escritores a pintores. Cada texto um quadro. Quadros
menores uma crônica ou poesia. Quadros médios um conto e quadros maiores um
romance.

Uma frase, uma pequena poesia, um pequeno texto, pode nos impressionar a primeira vista. Nos pega num instante. Está
na moda escrever crônicas tipo “pílulas”, é aquela crônica que dentro dela tem
vários subtítulos. Pode ser divertida e nesses tempos de internet, de pressa,
de informação rápida é uma forma de atrair o leitor.
Poeticamente crio figuras abaixo sobre formas de
escrever, nada científico, nada acadêmico, apenas exercício de imaginação muito
divertido.
Escrever a lá Picasso, grande estilo, cubismo. Guernica,
denúncia contra a guerra, contra a violência.
Escrever a Salvador Dali, é tipo Gabriel Garcia
Marques, literatura fantástica. Surrealista.
Van Gogh,
é colorido, limpo. Girassóis, corvos em campo de trigo.
Claude Monet, impressionista, jardins.
Leonardo na Vinci, em Mona Lisa, eu associo a
Jorge Luis Borges, labirintos.
Textos clássicos são fotografias em preto e
branco ou então em sépia.
Tarsila Amaral, Ibapuru, bem brasileiro, escolha
um cronista preferido.
O Grito de Edvard
Munch, é um susto, nos pega no contra-pé.
Eu gostaria, e confesso, me bastaria escrever a
Romero Brito, nosso Joan Miró. Profusão de cores e formas.
Sim, quadros pequenos médios e grandes com muita cor.
Mesmo que a crítica não goste, o consumidor adora e consome. Cores vibrantes,
temas e assuntos misturados. Em geral subjetivo, as vezes geométrico, cubista.
Mas não me levem a sério é apenas uma forma
subjetiva da minha mente. Cada um pode fazer associações diferentes entre
textos, quadros e música, e aí está outra forma de viajar apreciando arte.
Prezado escritor Jorge Bledow
ResponderExcluirParabéns pelo teu texto conciso, didático, estreme de firulas, dizendo o que tem de ser dito de forma cristalina. Fluente e significativo na medida certa. Grande abraço.