Você
já reparou como se acorda no sábado? Diferente, não é?
Diferente dos dias de semana,
diferente do domingo.
De segunda a
sexta-feira, acordar e levantar, ou, levantar e acordar é uma coisa só. Abrem-se
o olhos, pula-se da cama e vai-se à luta. No domingo, acorda-se. Depois, bem
depois, abrem-se os olhos, dá-se aquela espreguiçada. Levantar, bom levanta-se
muito depois.
No sábado, é outra coisa. Acordar, abrir os olhos, espreguiçar,
para mim pelo menos, tem outro ritmo que fica entre os dias de trabalho e o
domingo. Faço uma pequena reflexão repassando o que tenho a fazer nesta manhã.
Claro, no sábado temos ocupações maravilhosas, que reservamos justamente para
esse dia
Levantar sem pressa, um café de leve e demorado, o
jornal com chimarrão. Vocês já notaram de como se lê o jornal no sábado? Nos
dias úteis é aquele “correr a vista”, Vai-se a manchete e se alguma coisa chama
atenção vai-se ao texto. No sábado não, vai-se ao texto antes da manchete.
Aliás, os editores de jornais deveriam saber disso. Pode-se ler notícias
integrais durante a semana, mas aos sábados absorve-se o texto. Lê-se sem
pressa, pára-se para raciocinar, puxar a memória, fazer associações
Esse dia é consagrado a devaneios e ocupações suaves.
Vai-se deixando alguma coisa durante a semana para o sábado e geralmente acaba-se
não fazendo. É dia de brincar um pouco a mais com os filhos, lavar o carro,
consertar a tomada. O almoço não tem hora e a sesta é maravilhosa.
Algumas coisas começam no sábado e podem ficar inacabadas,
ou um tanto resumidas!
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