domingo, 11 de abril de 2010

Computação gráfica sem limites

Dentro de um arquivo de computação gráfica, são criados níveis ou layers, que se compões dos seguintes elementos ou atributos:
A computação gráfica atualmente usada baseia-se na geometria euclidiana, e se apóia usando recursos fantásticos da computação em geral, tanto software quanto hardware, disponíveis.

Os principais elementos da geometria usados num desenho básico são o ponto, a linha reta, a linha poligonal (sequência de segmentos de retas), o círculo, a elipse, coordenadas cartesianas (X, Y e Z), plano e superfícies diversas
Nome do Nível, Cor, Tipo de Linha, e Espessura. Por exemplo:
PAREDE 30 TRACEJADA 0.100mm

O nível é PAREDE, a cor 30, tipo de linha tracejada (há uma biblioteca de fontes de tipos de linhas, de forma similar a fontes para textos no World) e uma espessura ou largura de 0,100mm.

Tudo o que se faz textos ou desenhos, estará no nível corrente, ou seja, ativo naquele momento. Podemos escolher e ativar um nível a cada vez e até selecionar elementos do arquivo e destiná-los a um determinado nível desejado diferente do original. Cada nível (layer) pode estar ligado ou desligado, congelado ou descongelado, chaveado o deschaveado, significando exatamente o que expressam o conteúdo das próprias palavras.

Com isso, mais o texto onde temos disponíveis praticamente todas as fontes da biblioteca do World, engenheiros, arquitetos e outros, montam, seus desenhos e projetos. No projeto gráfico é possível medir distâncias, ângulos, volumes, representar texturas e, portanto obter quantitativos e dimensionamentos necessários. É isso simplificadamente.Ou melhor, era isso até hoje!

Assisti na televisão, a um fragmento de uma reportagem científica por esses dias, onde os elementos dos níveis crescem extraordinariamente. A matéria estava relacionada à medicina e mostrava pesquisadores americanos e brasileiros nos EUA, simulando o sistema circulatório do corpo humano. O coração e as artérias são scanerizadas em 3D, representadas em arquivo gráfico e aí simulam a circulação do sangue venoso e arterial.

Isso tudo já é fantástico. A grande novidade é que os níveis, lembrando como é hoje, têm nome, cor, tipo de linha e espessura, agora passam a ter “n” atributos diferentes. No caso mostravam a circulação sanguinea e acresceram o atributo resistência.

Meus amigos que coisa fantástica e imaginem isso transposto para engenharia em geral. Podemos montar (desenhar em 3 d), nossos projetos, informar resistências diferentes para cada material empregado e conhecido, peso próprio, simular cargas estáticas e dinâmicas, e levar nosso projeto virtual ao colapso, conhecendo assim os limites da resistência.

Fiquei imaginando que além da resistência dos materiais e cargas, informado em um atributo do layer, poderemos ter outros atributos, por exemplo, resistência elétrica, condutividade, maleabilidade, PH, dureza, ou seja, “n” variáveis.

Não é fantástico isso? Abrirá um leque de opções para a ciência e no nosso caso para arquitetura e engenharia em geral.

A capacidade do ser humano é ilimitada e quando achamos que evoluímos tanto que logo estaremos chegando quase ao limite, alguém vem com novos conceitos que revolucionam tudo, inclusive às nossas cabeças.

Um comentário:

  1. Bledow,também vi num programa de tv, esta nova maneira de interpretar o corpo humano. Logo fiquei pensando, estamos bos preparando para progetar nos programas BIM e a medicina, que nunca foi matematica já tem programas muito melhores. Precisamos contar com o conhecimento destes tecnicos para nos ajudar. Abraços Cabral

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