Fazemos o RECONHECIMENTO, desse país continente de norte a sul, de leste a oeste, para chegar à conclusão de que somos uma nação forte. Na raça, na insistência, na amizade, na brasilidade, reconhecendo o valor desse povo.
Vamos a campo para MEDIR bases, determinar
limites e implantar referências. Determinar coordenadas, rumos e azimutes.
Longitude, latitudes e altitudes, que tem a precisão absoluta e sempre conduzem
direto ao coração. Não há tolerância quando se trata de confiança. Os métodos
podem ser diversos, taqueometria, triangulação, poligonação eletrônica, trilateração,
interseção, rastreamento, tudo com o mesmo objetivo de alcançar a excelência e
harmonia entre topógrafos, cartógrafos e correlatos.
Da pampa a amazônia, do litoral ao pantanal,
da caatinga, ao planalto central, do agreste aos manguezais, levantamos a nossa
autoestima que nos faz seguir em frente, de cabeça erguida, de peito estufado
conquistando amigos fiéis para toda vida.
Fazemos o VOO FOTOGRAMÉTRICO para obter
imagens do litoral, da selva, das serras, montanhas e vales. Rios, lagoas,
cidades e campos. Tudo vem na palma da mão.
REAMBULAMOS a toponímia das desigualdades
culturais. O uai, o tche, o sangue bom,
a “baarrba”, o “vixe”, o “conteinte”, o “qente”, o “deixz”, a “pexera”, o “cuma?”,
o “trem bom”. Dançamos o xote, o forró, o samba, o cateretê, o rasqueado, o frevo,
o coco, a trova, bumba meu boi. A hospitalidade e a troca de amabilidades é que
valem e fazem a amarração e sobreposição de faixas e modelos. Relações
fortemente apoiadas.
Matamos a sede com chimarrão, água de
coco, cachaça, açaí, a birita, o tererê, chá mate, o cafezinho, nesse sem
cerimônia de velhos conhecidos. Almoçamos vatapá, feijoada, carne de sol,
charque, macaxera, farinha, banana da terra, pão de queijo, jerimum, pupunha,
ovos de tracajá, quebra bucho, churrasco, pamonha, a tapioca, o carreteiro, o
barreado e outros que tais produzidos nessa cozinha de amigos.
RESTITUÍMOS
a verdade do terreno, com feições de confiança com todo cuidado e carinho.
Penteamos mal-entendidos deixando as curvas sem arestas. Os fundos de vale
serpenteantes nos levam a esses verdadeiros, profundos e nobres sentimentos,
intermitentes, às vezes, mas permanentes na intenção, de águas límpidas, a
perfeita representação da alma, num original fotogramétrico revisado e corrigido.
Na pasta C101, vai à história da carta, a
nossa história na verdade, de trabalho, de suor, risos e lágrimas, tudo
registrado e cartografado para o futuro.
Na GRAVAÇÃO, nossos valores trazidos dos mais
longínquos rincões, são os verdadeiros traços que brilham quando colocados
sobre a mesa luminosa de nossa luz própria e genuína, que resiste a todas as
provas de traços, colagens e sobreposições.
A JUNTADA FINAL, nas diversas cores,
dos originais, scrybs e peel coats, somam tudo que construímos. Integram-se as
nuances para essa policromia. O português, o africano, o europeu, o oriental, o
índio que já estava aqui, todos se fundem em nuances, línguas, sotaques e
sentimentos. Uma amostra do sensacional povo brasileiro. Aglutinado em suas
diferenças.
A IMPRESSÃO, já não é em offset nem
digital. A CARTA final é o verdadeiro resultado das conquistas nesta caminhada
orientada e que fazemos questão de registrar. Estado da ciência, da arte. Trazemos
impregnados em nós todas essas fases não como trabalho, sofrimento, mas como
conquistas pessoais e coletivas. Atraímos uns aos outros, refletimos sinais
fortes, que mesmo de longe, bem longe, como o brilho do heliotrópio, são
percebidos no fundo da alma e replicados em confiança mútua.
Nossos sentimentos, estimas e grandes
amizades, não são possíveis de serem medidos nem com telurômetro. São maiores e
tão grandes e sólidos que só cabem mesmos na caderneta e na régua de cálculo
que todos nós temos guardados no fundo do nosso coração de CARTEANO, que, tenho
certeza, tem a forma de geóide.
POstem seus comentários
ResponderExcluirCríticas, elogios, sugestões!
Basta digitar o texto e depois clicar em Publicar aí em baixo!
ResponderExcluirObrigado
caro Alberto Pontes Moura
ResponderExcluirAguardo seu comentário