Foi
“deixz!”, foi massa, trem bom, wich!, égua, tri-legal, barbaridade tchê! Teve
emoção, foi lindo, foi demais!
Bueno. Encontrar amigos que há muito
tempo não se vê, com quem se conviveu por anos a fio, e depois de 10, 20 e até
mais de 30 anos, sempre é bom. Muito têm-se a conversar, relembrar e combinar
os próximos encontros.
Eu, que sou, sempre fui, arredio a
formaturas e desfiles, até me emocionei. Os veteranos em forma, com o garbo vistoso,
orgulho estampado nas faces, satisfação transbordante, peito estufado,
desfilando altivos. Houve aplausos, palmas e vivas. Gritos genuínos da
assistência que surgiram espontaneamente, sinceras demonstrações de apreço, quebrando
o formalismo militar, apesar de ser gente da reserva sempre há o aspecto do
verde oliva, dando cancha ao afeto.
O almoço, os encontros, conversas,
fotografias, recordações. Tudo bem organizado, graças ao time que entrou em
campo e que merece elogios.
No jantar à noite, foi muito bem
vinda a invernada mirim da CTG Glaucus Saraiva. Tem futuro esses guris e
gurias. Prendinhas e peõezinhos. Mostra que tradição não morre, se renova e
renasce vigorosa.
Conversa ao pé do ouvido, para mim a
melhor parte, ouço o pai Marcis, e tenho o Moacir para confirmar, e olha que
ele não mente, dizendo que o pessoal da 2ª DL, transferida e com outro nome,
sente a falta de manter vivas as realizações. A 4ª DL, a mais nova, com pouca
tradição e lembranças. A 3ª DL com uma boa tradição e história e vontade de
celebrar. A 5ª DL (COC) cheia de história e registros para exibir e se
orgulhar.
Mas dizia o pai Marcis: - A 1ª DL
cheia de tradições, de história, de serviços pioneiros à pátria. Tínhamos
receio da recepção dos carteanos, visto que estes sim, não precisam demonstrar,
tem um cabedal de história, tem tradição e tem orgulho!
Vejam só a beleza e profundidade
dessas palavras, (não foram bem essas, é claro, mas vale o conteúdo). Concordando
e discordando em parte, digo: - Sim temos história, tradição e orgulho, e
queremos demonstrar e compartilhar.
(Tudo isso pode
ter diferentes conceituações dependendo do palestrante. O Jorge de Oliveira
Maia diria que temos “um canevá, o
Jader Amaro da Fonseca explicaria como “uma
reboleira”, já o cap Almeida faria um discurso “uma vasta e incomensurável gama de conhecimentos”, ao que o aluno
Bandinelli retarguiria, no segundo dia de aula, “nós os topógrafos”, o velho cap Adão Machado exporia como sendo
uma “paralaxe cruzada em Ω”, o
Fragoso em oração “vamos ver o que diz a
palavra” e o mestre Santos Jr diria simplesmente “convergência Psi”.)
A verdade é que estamos felizes com a presença de
todos os amigos e colegas. Estou externando isso de coração e já com alguma
saudade.
Digo mais: - Precisamos somar,
trocar ideias e cultuar as nossas histórias ( e estórias também), quem sabe até
registrar o que temos a dizer sobre às nossas contribuições ao glorioso Serviço Geográfico do Exército!
Já ouço o frevo e antevejo as
pastorinhas com suas roupas e sombrinhas coloridas dançando!
Todos
à Olinda! Até outubro de 2016!
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