terça-feira, 3 de novembro de 2015

1º ENCONTRO NACIONAL

         Foi “deixz!”, foi massa, trem bom, wich!, égua, tri-legal, barbaridade tchê! Teve emoção, foi lindo, foi demais!

            Bueno. Encontrar amigos que há muito tempo não se vê, com quem se conviveu por anos a fio, e depois de 10, 20 e até mais de 30 anos, sempre é bom. Muito têm-se a conversar, relembrar e combinar os próximos encontros.

            Eu, que sou, sempre fui, arredio a formaturas e desfiles, até me emocionei. Os veteranos em forma, com o garbo vistoso, orgulho estampado nas faces, satisfação transbordante, peito estufado, desfilando altivos. Houve aplausos, palmas e vivas. Gritos genuínos da assistência que surgiram espontaneamente, sinceras demonstrações de apreço, quebrando o formalismo militar, apesar de ser gente da reserva sempre há o aspecto do verde oliva, dando cancha ao afeto.

            O almoço, os encontros, conversas, fotografias, recordações. Tudo bem organizado, graças ao time que entrou em campo e que merece elogios.

            No jantar à noite, foi muito bem vinda a invernada mirim da CTG Glaucus Saraiva. Tem futuro esses guris e gurias. Prendinhas e peõezinhos. Mostra que tradição não morre, se renova e renasce vigorosa.

            Conversa ao pé do ouvido, para mim a melhor parte, ouço o pai Marcis, e tenho o Moacir para confirmar, e olha que ele não mente, dizendo que o pessoal da 2ª DL, transferida e com outro nome, sente a falta de manter vivas as realizações. A 4ª DL, a mais nova, com pouca tradição e lembranças. A 3ª DL com uma boa tradição e história e vontade de celebrar. A 5ª DL (COC) cheia de história e registros para exibir e se orgulhar.

            Mas dizia o pai Marcis: - A 1ª DL cheia de tradições, de história, de serviços pioneiros à pátria. Tínhamos receio da recepção dos carteanos, visto que estes sim, não precisam demonstrar, tem um cabedal de história, tem tradição e tem orgulho!

            Vejam só a beleza e profundidade dessas palavras, (não foram bem essas, é claro, mas vale o conteúdo). Concordando e discordando em parte, digo: - Sim temos história, tradição e orgulho, e queremos demonstrar e compartilhar.

 (Tudo isso pode ter diferentes conceituações dependendo do palestrante. O Jorge de Oliveira Maia diria que temos “um canevá, o Jader Amaro da Fonseca explicaria como “uma reboleira”, já o cap Almeida faria um discurso “uma vasta e incomensurável gama de conhecimentos”, ao que o aluno Bandinelli retarguiria, no segundo dia de aula, “nós os topógrafos”, o velho cap Adão Machado exporia como sendo uma “paralaxe cruzada em Ω”, o Fragoso em oração “vamos ver o que diz a palavra” e o mestre Santos Jr diria simplesmente “convergência Psi”.)

A verdade é que estamos felizes com a presença de todos os amigos e colegas. Estou externando isso de coração e já com alguma saudade.

            Digo mais: - Precisamos somar, trocar ideias e cultuar as nossas histórias ( e estórias também), quem sabe até registrar o que temos a dizer sobre às nossas contribuições ao glorioso  Serviço Geográfico do Exército!

            Já ouço o frevo e antevejo as pastorinhas com suas roupas e sombrinhas coloridas dançando!

Todos à Olinda! Até outubro de 2016!

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